quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Acordo entre governos francês e de Minas vai ressuscitar linhas férreas

27/11/2012 - Estado de Minas

Os trens de passageiros em Minas Gerais começam finalmente a sair do papel. O governo do estado assina, na segunda-feira, um acordo de cooperação técnica com a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e a Região Nord-Pas de Calais, no Norte da França, para coordenação e elaboração da estratégia de mobilidade urbana no território mineiro. O metrô, por meio da Metrominas, a retomada das linhas férreas e a ligação do Centro de Belo Horizonte ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na região metropolitana, estão no centro dos debates. As ações estão previstas para começarem no início de março do ano que vem e vão até meados de 2014.

De acordo com o chefe de projetos da AFD, Jérémie Daussin-Charpantier, entre as prioridades estão os 14 quilômetros de linha suplementar do metrô de BH e o transporte ao longo dos cerca de 40 quilômetros da capital até Confins. Para esse segundo ponto, o que estava previsto inicialmente, como mostrou o Estado de Minas em julho, era a construção de um ramal ferroviário, mas o governo de Minas, por meio da assessoria de imprensa, disse que a opção está praticamente descartada. O que se avalia agora é a implantação de monotrilho ou veículo leve sobre trilhos (VLT).

O projeto Transporte sobre Trilho Regional e Metropolitano (Trem) prevê a reativação de ferrovias já existentes. São três linhas que inicialmente serão concedidas à iniciativa privada, nos moldes de parcerias-público privadas (PPP). A primeira liga Divinópolis, Betim, BH e Sete Lagoas. A outra faz o caminho entre BH, Brumadinho, Águas Claras e Eldorado (Contagem). A terceira vai conectar a capital a Nova Lima, Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto.

Os três lotes que serão abertos à concorrência atendem um terço da população da Grande BH e 26 cidades, além de municípios que estão em processo de desenvolvimento, como Sete Lagoas e Divinópolis. "Minas Gerais começou também estudos para a renovação das linhas férreas, que servem basicamente aos trens de carga. A reflexão é compartilhá-las com o transporte de passageiros", disse Daussin-Charpantier.

O diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, vinculada à Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana, Camilo Fraga, diz que a experiência ferroviária francesa servirá de base para todos os trabalhos. Ele acrescentou que um futuro empréstimo com a AFD não está descartado. "Esse know-how vai ajudar muito neste momento da modelagem do processo, com uma análise crítica construída em favor do projeto. Teremos isso com recursos da própria AFD e usando empresas públicas francesas", afirmou.

A expectativa é de que a licitação seja aberta em julho do ano que vem e os trens entrem em operação até o fim do primeiro semestre de 2014. Uma das grandes apostas é a revitalização da Estação Doutor Lund, em Pedro Leopoldo. Por ser a mais próxima do aeroporto, ela vai propiciar uma ligação direta com o terminal, ao longo do processo de concessão. Uma das possibilidades é criar uma linha de ônibus executivo do Centro de BH até a estação.

CONVÊNIOS A cooperação técnica com a Agência Francesa de Desenvolvimento prevê convênios em outros quatro pontos estratégicos, além da mobilidade urbana. O primeiro deles é o desenvolvimento econômico de uma plataforma aeroportuária e logística, com intercâmbios na cidade no entorno de Toulouse, no Sudoeste da França. O acordo abrange também a gestão de resíduos sólidos, recuperação de zonas de mineração e um plano sobre clima e energia. Os tratados fazem parte do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG), que inclui ainda um empréstimo de 300 milhões de euros para pagamento da dívida da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) com o governo federal. O contrato de repasse do dinheiro também será assinado na segunda. Serão cinco anos de carência e pagamento em 20 anos.

* A repórter viajou a convite do governo francês

Gestão do lixo em modelo europeu

No ano que vem, uma caravana de prefeitos mineiros irá desembarcar na França para conhecer a tecnologia usada para gestão e coleta de resíduos em 129 cidades do país. Nos próximos dias, Minas vai abrir a licitação para exploração do megaconsórcio do lixo na Grande BH. De acordo com o diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte, vinculada à Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana, Camilo Fraga, a minuta do edital está pronta e passará pelo crivo do governador Antonio Anastasia na semana que vem. "Agora, é só pôr na praça. As questões que ainda precisam ser vencidas são aquelas de cunho burocrático e jurídico", disse Fraga. A expectativa é de que a concorrência seja aberta ainda na primeira quinzena de dezembro.

BH é a única cidade da região metropolitana que não vai participar da iniciativa. O modelo de gerenciamento do lixo – aterro, incinerador ou outra tecnologia – será definido pelo vencedor da licitação, que deverá oferecer o menor preço e também se comprometer a aterrar em menor quantidade. O consorciado terá a obrigação de não aterrar pelo menos 20% de todo o resíduo recolhido nas 47 cidades. Os aterros ou usinas não têm ainda locais definidos e serão escolhidos pela iniciativa privada. A estimativa é de que três cidades recebam os detritos.

Os consórcios surgiram como a solução mais viável para tirar da forca os prefeitos em risco de serem processados e de aliviar ainda os pequenos municípios, que não têm quantidade de lixo suficiente para atrair a iniciativa privada no negócio de construção de aterros. No início de agosto de 2014 termina o prazo da Lei 12.305 dado às cidades brasileiras para a eliminação completa dos lixões e a construção de aterros sanitários. Menos da metade da população mineira (47%), ou 9,2 milhões de habitantes de zona urbana, é atendida por unidades regularizadas de disposição final de resíduos.

BH PODE ENTRAR NO PROJETO DO TREM-BALA
O governo voltou a estudar a construção de trechos ligando São Paulo a Curitiba, Brasília e Belo Horizonte pelo Trem de Alta Velocidade (TAV), o chamado trem-bala. Foi o que informou o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL), Bernardo Figueiredo. "Com a EPL vamos retomar e fazer o estudo de viabilidade das outras ligações", disse Figueiredo, que participou de uma palestra na Câmara de Comércio Americana (Amcham), no Rio de Janeiro. Esses trechos já estavam previstos no lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), mas acabaram não tendo andamento. Figueiredo estimou que o valor da tarifa média para viagens no trem-bala fique entre R$ 150 e R$ 200.

Fonte: Estado de Minas
Publicada em:: 27/11/2012





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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Metrô de BH tem R$ 750 mi à espera de aprovação

21/11/2012 - Estado de Minas

Mal conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa três empréstimos somando cerca de R$ 4,1 bilhões, o governo do estado já tem na fila de votação do plenário outro financiamento. Desta vez, serão contratados R$ 750 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) – Mobilidade Grandes Cidades – para expansão do metrô de Belo Horizonte. O projeto que autoriza a operação de crédito foi aprovado ontem na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária da Assembleia.

O projeto não informa quais serão as intervenções financiadas, indicando apenas que os recursos vão para atividades definidas no Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG) relacionadas às áreas de infraestrutura e mobilidade urbana. Também foi aprovado na comissão o projeto que modifica carreiras no Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). No plenário, os deputados estaduais aprovaram o pagamento de adicional de insalubridade a servidores da saúde e a alguns da educação superior por trabalharem em contato com substâncias tóxicas, radioativas ou com risco de contágio. O abono será pago nos percentuais de 10%, 20% e 40%, dependendo do grau de risco.

Também foi aprovado projeto da Procuradoria Geral de Justiça que cria 559 cargos no Ministério Público de Minas Gerais. O relator Zé Maia (PSDB) tentou incluir um substitutivo de última hora, mas os parlamentares optaram por aprovar o texto original, já que desconheciam o teor da mudança. São 129 cargos de oficial, 418 de analista e 12 em comissão, que custarão aos cofres do estado R$ 33,95 milhões por ano.


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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Novos trens do metrô de BH terão ar condicionado e rampas para cadeirantes

15/11/2012 - O Estaddo de São Paulo

Envelopes da licitação foram abertos no dia 09; investimento será de R$ 171 mi. Empresas vencedoras fabricaram em 2011 o Série 7500 para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos; Trens de BH devem seguir o mesmo padrão




O consórcio composto pela empresa espanhola CAF e pela francesa Alstom foi vencedor da licitação para o fornecimento dos dez novos trens que integrarão a frota do Metrô de Belo Horizonte. A previsão é de que as novas composições comecem a operar em 2014, já que o consórcio terá até 21 meses, a partir da assinatura do contrato, para fornecer o primeiro trem, e mais oito meses para entregar os demais.

Os novos trens terão capacidade para atender até 1300 passageiros por viagem e serão fabricados em caixas de aço inox, podendo acelerar a uma velocidade máxima de 90km/h. O interior dos veículos terá ar refrigerado, revestimento resistente ao fogo e baterias com capacidade para manter o sistema elétrico de segurança em funcionamento por, no mínimo, cinco horas.

Acessibilidade
As novas composições vão contar com piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida.

Investimento
A licitação foi realizada pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e seguiu o decreto 7.812/12, que estabelece a aplicação de margem de preferência de 20% para a produção nacional em licitações da administração pública federal para aquisição de veículos para vias férreas. O valor de aquisição das novas composições foi de R$ 171 milhões e 970 mil, considerando o valor global da licitação.



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Consórcio da CAF e da Alstom vence licitação em BH

14/11/2012 - Estado de Minas

O consórcio composto pela empresa espanhola CAF e pela francesa Alstom foi vencedor da licitação para o fornecimento dos dez novos trens que integrarão a frota do Metrô de Belo Horizonte. A previsão é de que as novas composições comecem a operar em 2014, já que o consórcio terá até 21 meses, a partir da assinatura do contrato, para fornecer o primeiro trem, e mais oito meses para entregar os demais.

Os novos trens terão capacidade para atender até 1300 passageiros por viagem e serão fabricados em caixas de aço inox, podendo acelerar a uma velocidade máxima de 90km/h. O interior dos veículos terá ar refrigerado, revestimento resistente ao fogo e baterias com capacidade para manter o sistema elétrico de segurança em funcionamento por, no mínimo, cinco horas.

Acessibilidade

As novas composições vão contar com piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida.

Investimento

A licitação foi realizada pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e seguiu o decreto 7.812/12, que estabelece a aplicação de margem de preferência de 20% para a produção nacional em licitações da administração pública federal para aquisição de veículos para vias férreas. O valor de aquisição das novas composições foi de R$ 171 milhões e 970 mil, considerando o valor global da licitação.


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Novos trens do metrô de BH terão ar condicionado e rampas para cadeirantes

15/11/2012 - Estado de Minas

Envelopes da licitação foram abertos no dia 09; investimento será de R$ 171 mi. Empresas vencedoras fabricaram em 2011 o Série 7500 para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos; Trens de BH devem seguir o mesmo padrão




O consórcio composto pela empresa espanhola CAF e pela francesa Alstom foi vencedor da licitação para o fornecimento dos dez novos trens que integrarão a frota do Metrô de Belo Horizonte. A previsão é de que as novas composições comecem a operar em 2014, já que o consórcio terá até 21 meses, a partir da assinatura do contrato, para fornecer o primeiro trem, e mais oito meses para entregar os demais.

Os novos trens terão capacidade para atender até 1300 passageiros por viagem e serão fabricados em caixas de aço inox, podendo acelerar a uma velocidade máxima de 90km/h. O interior dos veículos terá ar refrigerado, revestimento resistente ao fogo e baterias com capacidade para manter o sistema elétrico de segurança em funcionamento por, no mínimo, cinco horas.

Acessibilidade
As novas composições vão contar com piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida.

Investimento
A licitação foi realizada pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) e seguiu o decreto 7.812/12, que estabelece a aplicação de margem de preferência de 20% para a produção nacional em licitações da administração pública federal para aquisição de veículos para vias férreas. O valor de aquisição das novas composições foi de R$ 171 milhões e 970 mil, considerando o valor global da licitação.



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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Bombardier apresenta nova tecnologia para o Metrô de Belo Horizonte

05/11/2012 - CBTU

A CBTU-Belo Horizonte recebeu a visita de representantes da Bombardier que apresentaram as novas tecnologias aplicadas ao sistema de tração de trens. A reunião aconteceu na última quinta-feira (01/11) e contou com a participação de empregados de diferentes áreas. O responsável pelo projeto, o suíço Marco Gächter, apresentou a proposta também para os metrôs de Recife e de São Paulo, onde a tecnologia já vem sendo implantada.

Abrindo a apresentação, o analista técnico da CBTU, Afonso Carneiro, destacou a importância do modelo proposto que pode vir a ser muito útil no que diz respeito à economia de energia elétrica, que é um dos mais altos custos fixos de operação do sistema. "É uma tecnologia nova e a apresentação técnica desse tipo de produto nos dá oportunidade de crescer e adquirir mais conhecimento do que está sendo utilizado em todo o mundo", esclarece.

O gerente regional de Obras, Ricardo Torsani, elogiou a apresentação da proposta. "Por vivenciarmos um custo muito alto de consumo de energia por mês, estamos com uma expectativa grande e positiva". Mobilizamos todo o corpo técnico da operação, manutenção e obras do Metrô de BH para participar da apresentação da Bombardier.

Segundo o diretor de Operações da Bombardier Brasil, Lucio Pitalula, a reunião foi promissora e pode render bons frutos para ambas as empresas, que já são parceiras de longa data. "A ideia central é divulgar o que existe de melhor em sistemas de tração no mundo e a compatibilidade da tecnologia com os trens que atualmente operam em Belo Horizonte e que também poderá ser usada em trens novos."

Fonte: IMPRENSA CBTU-BELO HORIZONTE
Publicada em:: 05/11/2012





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Transporte: um trem para Confins

08/11/2012 - Estado de Minas

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, será conectado por um trem de passageiros, permitindo que os usuários da capital e da região metropolitana se desloquem para o terminal em questão de minutos. Os projetos elaborados pela Secretaria de Gestão Metropolitana (Segem), órgão vinculado ao governo de Minas, preveem que um ramal seja ligado até o aeroporto, com a velocidade podendo superar 100km/h, depois de eliminadas passagens de nível e feitas correções de curvas. A expectativa é que a parceria público-privada para a implantação dos trens de passageiros em Minas seja lançada no segundo semestre do ano que vem.

Hoje a Secretaria de Gestão Metropolitana lança um site e um portfólio com detalhes das três linhas. O Estado de Minas teve acesso ao plano e apresenta os detalhes mais importantes para cada um dos projetos. Dividido em dois modelos – metropolitano e regional –, o projeto de trens de passageiros (antigamente conhecido por trem suburbano) estabelece um sistema com mais paradas (a cada sete minutos, fluxo semelhante ao do metrô atualmente) e trens para o percurso ao redor da capital e outro mais direto, com todos os passageiros sentados, para a extensão intermunicipal, o que propicia também uma tarifa diferenciada.

Até fevereiro, o projeto para três linhas será elaborado. A linha 1 interliga Divinópolis a Sete Lagoas, passando por Betim, Belo Horizonte e pelo menos outras 12 cidades. Formada por dois ramais, com 245,4 quilômetros de extensão, tem como principais características o fato de cortar cidades que somam mais de 1,5 milhão de habitantes (além da população da capital); ser usada para o transporte de carga e o ramal de quatro quilômetros saindo das proximidades de Pedro Leopoldo até o aeroporto internacional. Para o transporte de passageiros, seria necessário fazer o compartilhamento com a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) ou mesmo a duplicação dos trilhos.

A ideia é que a atual estação do metrô do Horto seja transformada numa plataforma de integração de modais, facilitando o deslocamento de usuários do sistema de toda a Grande BH. Assim, seria possível o usuário sair do Eldorado ou de Divinópolis, fazer baldeações e seguir até Confins num percurso rápido. Inicialmente, a velocidade seria de 60km/h, semelhante à de um ônibus, mas, por se tratar de um transporte segregado (ou seja, sem interferência de trânsito), o deslocamento seria feito em menos tempo. Com a modernização do modelo, o que deve ocorrer depois de já implantada a linha, a possibilidade é de que o trem atinja 150km/h.

Conexões A linha 2, totalmente conectada ao metrô, liga o Belvedere a Brumadinho, passando por Ibirité, Sarzedo, Mário Campos e o complexo de Inhotim. Outros dois ramais, iniciados entre Ibirité e o Barreiro, se deslocam até o Eldorado e a Gameleira, fazendo conexão com as estações do metrô. Ao todo, são 76 quilômetros de extensão. O diretor de Planejamento Metropolitano, Articulação e Intersetorialidade da Secretaria de Gestão Metropolitana, Adrián Machado Batista, explica que, apesar de as empresas terem sido escolhidas para elaborar os projetos de engenharia, não necessariamente elas serão as selecionadas para executar os projetos. Com isso, caso o estudo seja aproveitado por outra empresa, eles serão pagos. "As linhas 1 e 2 foram criadas no século 19 e modernizadas no século 20, mas devem ser adequadas para o transporte de passageiros", afirma.

Por último, a terceira linha sairá de Sabará seguindo até Conselheiro Lafaiete, com um ramal seguindo do distrito de Miguel Burnier até Ouro Preto, tendo forte potencial turístico. Esse foi o único projeto que não teve interessados na elaboração do projeto básico de engenharia. Com isso, o governo assumiu os trabalhos e deve elaborá-los em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A localização das estações das três linhas, feita com base no retorno financeiro previsto, deve ser definida com a conclusão dos projetos de engenharia.

Mas, antes mesmo de iniciar as PPPs, o governo deve começar a elaboração de projetos conceituais para duas outras linhas: BH-Juiz de Fora e a modernização BH-Governador Valadares. As duas integram os estudos que foram feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2002. Ao todo, foram nove projetos colocados em análise para Minas, mas, por enquanto, os demais estão fora dos planos. Entre eles, o trem do Norte de Minas, que liga Bocaiúva e Janaúba, passando por Montes Claros.

Seminário Os projetos mineiros serão apresentados no seminário que o Ministério dos Transportes e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) realizam em Brasília, dia 21, para debater sobre trens de passageiros. A expectativa é que o governo federal defina linha de crédito para elaboração de estudos de modelagem econômica, financeira e jurídica para exploração de trechos ferroviários. O ministério está com estudos de viabilidade em andamento para seis estados. Por enquanto, nenhum de Minas, por estarem os trabalhos nas mãos da Segem.


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Trem será alternativa de transporte em 21 cidades da Região Metropolitana de BH

09/11/2012 - Governo MG

A região metropolitana de Belo Horizonte vai ganhar até 2015 um novo sistema de transporte intermunicipal por trem. O projeto é de iniciativa do Governo de Minas e a previsão é de transportar cerca de 3 milhões de pessoas em 21 cidades. O Trem Metropolitano será implantado em um modelo de parceria-publico-privada com investimentos que podem chegar a 9 bilhões de reais.

Informações: Governo do Estado


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MG lança hotsite para projeto de reativação de ferrovias na RMBH

09/11/2012 - Portal Noh!

A iniciativa pretende reativar parte dos quase 500 quilômetros de trilhos existentes na RMBH e seu entorno imediato



O Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado Extraordinária de Gestão Metropolitana (Segem) disponibiliza ao público a partir desta quinta-feira (08) um hotsite com informações sobre o projeto TREM – Transporte sobre Trilhos Metropolitano, que prevê a implantação de malha ferroviária de passageiros na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

A iniciativa pretende reativar parte dos quase 500 quilômetros de trilhos existentes na RMBH e seu entorno imediato. O endereço do hotsite é www.metropolitana.mg.gov.br/trem

A utilização da malha ferroviária, que abrange 21 dos 34 municípios da RMBH e se estende a cidades-pólo regionais como Divinópolis, Sete Lagoas e Conselheiro Lafaiete, deverá ser executada por um ou mais parceiros, por meio de Parceria Público-Privada (PPP) com o Governo de Minas.

Os parceiros eleitos poderão operar linhas metropolitanas e/ou regionais em três grandes ramais ferroviários, divididos em três lotes: o Lote 1 inclui os trilhos entre Sete Lagoas e Divinópolis, passando por Belo Horizonte; o Lote 2 vai de Belo Horizonte a Brumadinho; e o Lote 3, sai da capital e vai até Conselheiro Lafaiete, com uma variante que se estende a Ouro Preto.

Plano Diretor de Desenvolvimento

A iniciativa de reativação das ferrovias para a realização do transporte de passageiros segue uma das principais diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) da Região Metropolitana: a implantação de transporte sobre trilhos como umas das bases da mobilidade Grande BH, permitindo alta capacidade em vias exclusivas, reduzindo o congestionamento do sistema rodoviário e diminuindo o impacto ambiental dos deslocamentos na região.

Além disso, o traçado das linhas permite a interligação entre novas centralidades, áreas onde o poder público pretende oferecer incentivos para o desenvolvimento urbanístico e econômico, seguindo a proposta de Reestruturação Territorial da RMBH.

O projeto se encontra na fase de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), em que o poder público convida organizações interessadas no projeto a participar e elaborar estudos técnicos que contribuam na construção do melhor modelo de concessão para o serviço. O Procedimento de Manifestação de Interesse, no caso do projeto TREM, foi dividido em três etapas: cadastro, entrega das propostas preliminares e entrega das propostas finais.

Na primeira etapa, finalizada no dia 16 de julho de 2012, 18 empresas se cadastraram para participarem do processo e foram convidadas para uma reunião explicativa do que se pretendia com o projeto. As reuniões com os inscritos aconteceram entre 23 e 26 julho.

Na segunda etapa, encerrada em setembro, foram recebidas duas propostas preliminares, elaboradas por consórcios formados pelas empresas inscritas. Uma proposta foi encabeçada pela empresa Brasell Gestão Empresarial, sediada em São Paulo, para o Lote 1, de Sete Lagoas a Divinópolis; e outra pela Construtora Aterpa M. Martins S.A, sediada em Belo Horizonte, para o Lote 2, de Brumadinho a Belo Horizonte.

O Lote 3, de General Carneiro a Conselheiro Lafaiete e Ouro Preto, não recebeu nenhuma proposta. O coordenador do programa de mobilidade da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (ARMBH), Samuel Herthel, explica que mesmo não havendo proposta, o Estado pretende dar prosseguimento aos estudos de reativação de linhas de passageiros nesse trecho.

Segundo Samuel, as propostas recebidas estão sendo analisadas pela ARMBH, que terá um prazo para responder se está de acordo e se as empresas foram credenciadas para a terceira etapa do PMI. "Na terceira fase, as empresas deverão entregar a proposta final até o dia 11 de janeiro de 2013, incluindo o projeto básico de engenharia, a modelagem econômico-financeira e uma minuta de edital", explica o coordenador.

Próximos passos

Depois de receber as propostas finais das empresas, a Agência de Desenvolvimento da RMBH vai alinhá-las com o estudo desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para levantamento das condições da malha ferroviária da RMBH e da viabilidade técnico-econômica de seu reaproveitamento para o transporte de passageiros.

A agência deve também começar os trabalhos de elaboração da minuta do edital de concessão, prevista para conclusão em abril de 2013.

Após a publicação dessa minuta, as etapas seguintes serão a realização da Consulta Pública e da Audiência Pública e a publicação do edital, prevista para meados de 2013. A expectativa é que a concessão seja iniciada em 2014.



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sábado, 3 de novembro de 2012

CBTU anuncia 10 novos trens para Belo Horizonte

13/10/2012 - Estado de Minas

Os novos trens terão capacidade para atender até 1.200 passageiros por viagem.

Uma luz no fim do túnel para usuários do Metrô na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) espera assinar contrato de compra de 10 novos trens até o fim deste ano. Serão 40 carros com ar refrigerado e baterias com capacidade para manter o sistema em funcionamento por pelo menos duas horas sem alimentação elétrica, colocando fim às panes que têm deixado passageiros no meio do percurso. Atualmente o sistema opera com 25 composições, sendo que as mais novas foram incorporadas em 2001.

Nessa terça-feira à noite, o superintendente regional da CBTU, Nilson Tadeu Ramos, disse que o investimento da empresa vai passar de R$ 211 milhões com a concorrência internacional, que tem a abertura de propostas prevista para 31 de Outubro de 2012. "Esgotados os prazos de recursos, acredito que em dezembro será assinado o contrato com a empresa vencedora."

O prazo de entrega da primeira composição será de nove meses. Porém, o novo trem terá de passar por testes de rodagem por três meses antes de ser incorporado ao sistema. Com isso, a previsão é de que comece atender os usuários em dezembro de 2013. Ramos explica que aprovada primeira composição, as demais serão entregues uma a cada 30 dias. Por ocasião da Copa de 2014, ele acredita que novos seis trens estarão em circulação.

Modernidade

Os novos trens terão capacidade para atender até 1.200 passageiros por viagem. Os atuais tem capacidade máxima de 1.030. As unidades poderão viajar a uma velocidade máxima de 90km/h e contarão com dispositivos de comunicação multimídia, sistema eletrônico de monitoramento e dispositivos de acionamento automático em emergências. Com relação à acessibilidade, os trens terão piso antiderrapante, assentos preferenciais, banco para obesos e portas com rampa retrátil que facilitarão o embarque e desembarque de cadeirantes e de pessoas com mobilidade reduzida. O superintendente destaca que essas composições poderão serem acopladas, podendo transportar até 2.400 passageiros nos horários de pico.